O cérebro do prazer A conexão criativa

Esta nova palestra vem interligando muitos dos conceitos que já conhecíamos e que, desde 2000 trazemos a público, juntamente com as recentes descobertas da neurociência e da física quântica.

De fato, a ciência vem proporcionando argumentos para aquilo que já sabíamos na prática, em nossa vivência pessoal e profissional:que as atividades lúdicas - como os jogos -, e o fazer criativo - como os hobbies -, são essenciais para o funcionamento pleno do cérebro, sua capacidade de aprendizado e retenção de conteúdos, bem como de um viver saudável e produtivo em uma vida cada vez mais longa.

Prazer é palavra-chave para vivermos o momento presente, sem deixarmos culpas do passado ou medos ansiosos do futuro, inibirem nossas capacidades e talentos de se manifestarem e também para aprendermos que somos e valemos muito mais do que os papéis que assumimos na vida.

Para podermos transformar uma existência de "tarefas a cumprir" em algo absolutamente único e magnífico, precisamos primeiro reconhecer que somos o resultado de diversos equívocos: de socialização, do processo de aprendizagem escolar, dos julgamentos alheios.

A partir daí, sim, iremos remodelar nossas condições de ser e viver para um dia-a-dia prazeroso, produtivo, pleno de alegria em cada relacionamento e de sonhos a construir.

A expressão "ser dono do próprio nariz" significa mais do que conseguir pagar as próprias contas no fim do mês. Significa ter as condições apropriadas para ter poder de decisão, para saber escolher definindo o que deseja para si, responsabilizando-se totalmente por seus sucessos e eventuais fracassos.

Ser livre de verdade, exige autoconhecimento, confiança em si mesmo, poder decisório, resiliência.

Tudo isso e muito mais, apresentamos em nossa nova palestra:

O cérebro do prazer A conexão criativa

PALESTRA NA ARGUMENTO 24 DE MARÇO 2011

Caras e Bundas

Ziraldo disse certa vez, na época do lançamento de sua revista Bundas, que ela seria o oposto da outra - Caras -: " Quem mostra a bunda em Caras, não vai mostrar a cara em Bundas.", disse ele.

Sua revista resistiu por algum tempo, eu mesma li um ou dois exemplares e depois, morreu.

Caras continua aí, firme e forte, com seus brindes, suas bundas, suas vidas de revista.

Certa vez, uma cliente de meu marido aguardava para ser consultada e lia uma revista Caras. Ao sair, tendo já terminado de ver a revista, deixou-a sobre a mesa da sala de espera. Eu então, fui atrás dela e disse que não queríamos a revista. Ela olhou para mim e disse para Lucio: "Lucia não aprova esta revista, acha fútil.". Levei com o preconceito na cara. Sorri amarelo, agradeci a oferta, mas disse que não ficaríamos com a revista.

Daí fiquei pensando o porquê daquela publicação me incomodar tanto.

Na verdade não consigo entender que as pessoas percam tanto tempo, dinheiro e energia querendo saber como vivem os atores, gente da sociedade, celebridades 15 minutos, enfim, gente que não conhecem, que não gostam ou desgostam, gente que se quer sabe da existência deles - consumidores.

Não consigo entender poque é interessante saber que fulana colocou botox pela 20a. vez, ou que sicrano casou e descasou em menos de 1 mes, ou ainda que a família X está de férias em Aspen ! Por que isso me interessaria??????

Sei lá, não entendo. Vai ver a limitação é minha.

Considero minha vida mais importante, minhas atividades são muuuuito mais interessantes; dos meus amigos, eu quero notícias!!

Gosto mais do meu cenário, do roteiro que crio a cada segundo.

Eu escolho o elenco da minha vida.

Vida na qual sou a protagonista.

É isso: gosto mesmo é da minha existência, o resto é figuração.